domingo, 20 de dezembro de 2020

FIÉIS, APESAR DA PRESSÃO.

 

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Quem crê em Cristo passa a ter um relacionamento com Deus. Torna-se filho de Deus por adoção. Ocorre uma transposição do domínio do pecado para um relacionamento espiritual exclusivo com Deus. Este relacionamento com Deus em amor chama-se santificação. Não é uma alienação da vida, mas é uma vida que se santifica na Palavra de Deus. É vida com Deus. A pessoa que crê em Jesus saiu das trevas e foi guindada para a maravilhosa luz do Senhor. Há um abandono das obras infrutíferas das trevas.

Fica entendido, que neste sistema mundano cujo o pecado domina fará pressão ao cristão para que se demova da posição de santificação e se contamine. Tal pressão nem sempre é explícita. Muitas vezes ela dá pequenos passos em direção a sua vontade que é nos afastar de Deus. Como diz o ditado de grão em grão a galinha enche o papo. Portanto, estejamos atentos a estratégia do inimigo que age sorrateiramente.  Dito isto, afirmo que não devemos baixar a guarda e nem aceitar os sofismas deste mundo. Fiquemos com a Palavra da Verdade e a utilizemos em nossa fé para vencermos as sutilezas deste mundo.

A Palavra de Deus alerta que aqueles que querem viver piamente a vida com Deus passarão por perseguições. Portanto, a mensagem de Jesus a Igreja de Esmirna ecoa até os dias de hoje. A Igreja de Esmirna ouviu de Jesus: “Se fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida”. Policarpo foi um dos bispos de Esmirna, e foi queimado vivo. Ofereceram-lhe a escolha: Cristo ou César. Se ele amaldiçoasse a Cristo estaria livre, mas ele respondeu: “Oitenta e seis anos faz que sirvo a Cristo e Ele só me tem feito bem; como podia eu, agora amaldiçoá-lo, sendo Ele meu Senhor e Salvador”. Seremos fiéis seja qual for a pressão que recebermos. Até mesmo se nossa vida for ameaçada.

A fidelidade é uma característica do fruto do Espírito em nós. Ela é acompanhada da perseverança que se apega a Cristo e não o deixa por nada. Como os apóstolos responderam a pressão dos religiosos do seu tempo nós devemos também responder. A resposta deles foi: “não podemos deixar de falar o que temos visto e ouvido”. Não podemos abafar a chama do Espírito em nós calando-nos e nos omitindo. A omissão nesta situação é pecado porque aquele que sabe fazer o bem e não o faz comete pecado. Martim Luther King tem uma frase interessante: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”. Abramos a boca, pois O Senhor a encherá.

O Espírito Santo também nos dá poder para sermos testemunhas eficientes do Senhor Jesus Cristo. Muitos se apegam as manifestações dos dons esquecendo que o objetivo precípuo do Espírito em nós é nos dar ousadia para testemunhar. O evangelho é o poder de Deus para salvação daquele que crê. Portanto, não temos que nos envergonhar e testemunhar com ousadia. A nossa fidelidade precisa se manifestar até mesmo nos períodos mais difíceis. Até quando parece que nossa vida escapou das mãos de Deus que nos acolheu e nos protege. O fato de não estarmos com o controle não significa que Deus não está. Ele é Soberano!

Lembremos sempre que o nosso Deus é maior do que qualquer perseguição e afronta que recebemos. A nossa fidelidade não está baseada em nós mesmos, mas em Deus, que nos salvou e nos santificou para nos relacionarmos com Ele. O nosso alicerce é Jesus Cristo e a Sua Palavra. As tempestades acontecem, mas não nos destruirão porque O Senhor é conosco. Não devemos nos isentar de nossa responsabilidade como servos do Senhor. Na verdade, aqueles que optam em ficar em cima do muro escolhem o lado do inimigo de nossas almas. Quem é de Jesus é de Jesus. Não existe meio-termo. Cristo ou não Cristo. Muitos religiosos no tempo de Jesus por amarem mais a Glória dos homens do que a de Deus não assumiram a fé em Jesus. Não cometeremos o mesmo erro. Mesmo vivendo no mundo onde o sistema dominante é contrário a Deus nós escolheremos seguir a Cristo com perseverança enfrentando a pressão que é contrária aos valores espirituais ensinados por Cristo. Maior é aquele que está em nós do que aquele que está no mundo.

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É DANDO QUE SE RECEBE.

 presente

A expressão “é dando que se recebe” no seu sentido literal não é bíblica. É uma frase atribuída a São Francisco de Assis em uma oração e muitos a interpretam de vários modos. Na Bíblia o versículo que se aproxima da expressão é Lucas 6:38 –Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo.

Para mim fica evidente que a frase dele no seu sentido original não é utilitarista, egoísta e pragmática como muitos a usam. Ela precisa ser entendida com a palavras de Cristo citada pelo apóstolo Paulo:  “Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (Atos 20:35).

Não posso negar a lei da colheita citada na Bíblia, que afirma o que o homem semear isto também ceifará. Entretanto, o dar não deve ter como objetivo o recebimento. O dar é uma doação, uma entrega e o seu objetivo é compartilhar, doar-se junto com a doação. Não podemos nos utilizar da expressão é dando que se recebe como um toma lá e dá cá. A doação deve ser movida pelo amor e não pelo espírito de barganha. Foi por isto que Jesus disse: quando deres um jantar, ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para que não suceda que também eles te tornem a convidar, e te seja isso recompensado (Lc 14:14). Por sua vez, a reciprocidade não será realmente uma reciprocidade se não for uma resposta de amor ao amor recebido. Como escreveu Paulo na primeira carta aos coríntios capítulo 13: o amor não busca os seus interesses.

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QUE DAREI EU AO SENHOR ?

 


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Sl 116

12 Que darei eu ao SENHOR, por todos os benefícios que me tem feito?

O salmista tem um coração agradecido a Deus pelos benefícios que Deus lhe concedeu. Benefício é favor, graça. Deus lhe abençoou, então ele faz a pergunta: que darei eu ao Senhor? Talvez certa mentalidade de “barganha com Deus” tenha passado pela mente do salmista, porém percebemos que o sentimento de barganha cedeu o espaço para o espírito de gratidão. Ele estava grato a Deus por isto compôs este salmo. Mas por que ele estava grato? Ao lermos o salmo 116 percebemos algumas razões.

Ele estava agradecido a Deus pelas repetidas respostas as suas orações:

1 AMO ao SENHOR, porque ele ouviu a minha voz e a minha súplica.

2 Porque inclinou a mim os seus ouvidos; portanto, o invocarei enquanto viver.

Ele estava agradecido pelos livramentos de morte:

3 Os cordéis da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e tristeza.

4 Então invoquei o nome do SENHOR, dizendo: Ó SENHOR, livra a minha alma.

8 Porque tu livraste a minha alma da morte (…).

Ele estava grato pelo livramento do abatimento emocional.

(…) fui abatido, mas ele me livrou (v.6).

(…) os meus olhos das lágrimas (v.8).

Ele estava grato pelo poder de Deus que o capacitou a superar as tentações:

(…) os meus pés da queda (v.8).

Diante desses feitos de Deus em sua vida o salmista pergunta: Que darei eu ao SENHOR, por todos os benefícios que me tem feito? Vejamos as três respostas que o salmista encontrou:

Primeira resposta: tomarei o cálice da salvação.

13 Tomarei o cálice da salvação (…)

Ele faz referência ao copo de vinho, que faz parte da celebração da Páscoa, que por sua vez, relembra o dia no qual os israelitas foram salvos da escravidão do Egito, o qual para com o crente é o dia em que Cristo nos salvou da escravidão pela Sua morte expiatória na cruz. Portanto, o coração grato deve sorver, entranhar-se da salvação concedida por Deus através de Jesus Cristo.

Segunda resposta: invocarei o nome do Senhor.

V. 13 (…) invocarei o nome do SENHOR.

Percebemos que a oração que ele se refere é toda gratidão a Deus. A gratidão para ele não era um adendo, um corpo estranho que é enxertado na oração no finalzinho, mas a razão de ser daquela oração é a gratidão pelos favores de Deus.

Terceira resposta: pagarei os meus votos de forma pública.

14 Pagarei os meus votos ao SENHOR, agora, na presença de todo o seu povo.

Nota-se que anteriormente, enquanto passava pelo aperto, ele prometeu algumas ofertas para Deus. Portanto, havia nele anteriormente uma mentalidade de “barganha” com Deus, do tipo: “se me abençoares farei isto ou aquilo”. Entretanto, ele entendeu que Deus lhe concedeu um favor, ou seja, uma graça. Assim, ele não cumpriria mais os votos por causa do “espírito de barganha”, mas por gratidão. É por que somos gratos a Deus que devemos cumprir os votos. É por gratidão a Deus que ofertamos. A gratidão tem que vencer o “espírito de barganha”, de amargura e murmuração.

Seja você grato a Deus todos os dias e pergunte-se a si mesmo: Que darei eu ao SENHOR, por todos os benefícios que me tem feito? Sabendo que por mais que você retribua não chegará à altura do favor de Deus, que nos abençoa por graça. O que importará a Deus é a gratidão como força motivadora para as suas ações em prol do reino de Deus e do próximo.

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PERSEVERANÇA: MARCA DO CRISTÃO

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A palavra perseverar, quer dizer, conservar-se firme e constante, ir até o fim; sem se deixar demover ou abalar. Um dos grandes segredos de uma vida vitoriosa é a perseverança. Ela é uma característica do nascido de novo que eventualmente até tropeça, mas volta a perseverar.

Bartimeu é um bom exemplo, pois foi desestimulado e repreendido a desistir de clamar a Cristo na estrada, mas ele perseverou no clamor. Como aconteceu com ele também somos desestimulados e sofremos pressão para que deixemos o caminho de Cristo, mas sendo a nossa fé verdadeira teremos a marca da perseverança. A história de Bartimeu nos mostra algumas áreas da nossa vida com Deus que devemos perseverar. Veremos neste pequeno texto algumas dessas áreas.

Uma das áreas que precisamos cultivar a perseverança é a oração. Bartimeu foi repreendido por muitos para que se calasse no seu clamor a Cristo. Por nossa vez, o mundo produz muitas vozes que nos desanimam e trazem ansiedades que podem prejudicar nossa vida de oração, mas perseveremos. Os discípulos de Jesus depois da ascensão de Cristo ficaram em Jerusalém conforme orientação de Jesus perseverando em oração esperando a promessa do Pai.  Depois da promessa cumprida, que foi O Espírito sendo derramado, a Igreja de Jerusalém, a primeira Igreja, mostrou a marca da perseverança na oração. Muitas bençãos nos esperam! Basta-nos perseverar em oração.

Ainda na história de Bartimeu percebemos que também precisamos perseverar na fé. Quando Bartimeu soube que Jesus o chamava ele se desfez da capa que fazia parte de sua indumentária de mendicância. Ele mostrou crer que Jesus o curaria e ele não precisaria mais usar a capa. A perseverança na fé está ligada a perseverança na oração, pois quando se continua orando mostra-se que a fé está em ação perseverante.

A carreira cristã é uma carreira de fé, que do início ao fim foca no autor e consumador da fé. O desejo de Deus é que sejamos como Paulo que chegou ao final da vida guardando a fé. A fé que tem o início em Jesus é consumada nEle também.

O animo é outra área que devemos perseverar. Bartimeu ouviu muitas palavras de desestímulo. Nós também somos bombardeados por más notícias. Depois de muitos desestímulos Bartimeu ouviu de alguém: tenha bom ânimo o Mestre te chama. Ele levantou com entusiasmo e foi até Jesus. É neste bom ânimo que devemos perseverar.

Há um louvor que afirma que na cruz não estava somente seus braços ou pernas de Jesus, mas Ele estava por inteiro. Deus quer que o sirvamos de todo coração. Ele quer a nossa vida por inteiro. No mundo passamos por aflições, mas não deixemos que isto faça servirmos ao Senhor em parte. Tenhamos bom ânimo. Vivamos prestando um culto a Deus racional onde apresentamos nossos corpos como sacrifícios vivos, santos e agradáveis a Deus.

Na história de Bartimeu percebemos que em outra área devemos perseverar que é a perseverança nas prioridades acertadas. Quando Jesus perguntou a Bartimeu o que ele queria que Jesus o fizesse ele não pediu riqueza ou vingança aos desafetos. Ele pediu que voltasse a ver. Ele priorizou a sua visão acertadamente. Em nossa vida precisamos ter as prioridades acertadas. Gasta-se muita energia com trivialidades e não se foca no essencial.

Muitos estão ansiosos quanto ao comer, beber e vestir esquecendo-se do Reino de Deus. Igrejas lotam suas agendas com eventos que não priorizam as prioridades que Jesus deixou. As prioridades foram reveladas por Jesus nos dois grandes mandamentos e na grande comissão de Mateus. Precisamos amar a Deus sobre todas as coisas, servir ao próximo, comungar com os irmãos na fé, discipular e evangelizar. Façamos uma revisão das coisas que priorizamos e foquemos nos propósitos que Jesus nos deixou.

A história de Bartimeu ainda nos ensina que depois dele ser curado ele passou a seguir Jesus pelo caminho. Quem segue a Jesus deve segui-lo com perseverança. Jesus nos alertou que ele é uma porta estreita e que a maioria das pessoas preferem a porta larga do mundo. Jesus ainda disse que aquele que o seguir tem que renunciar a si e tomar a sua cruz e segui-lo. Afinal, aquele que diz que está em Jesus deve andar como Ele andou. Escrito isto, fica claro que a virtude da perseverança é necessária para aqueles que seguem realmente a Cristo.

Jesus ao falar para a Igreja de Esmirna, que sofreria perseguição exortou-a pedindo fidelidade e prometeu como recompensa a coroa da vida. A perseverança é uma expressão de fidelidade. O Deus que nos chamou é poderoso para nos fortalecer e para cumprir o que nos prometeu. Persevere! Na caminhada deixe o pecado, não seja envolvido pelos embaraços e corra com perseverança a carreira que nos está proposta.

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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Pergunta: A Bíblia diz: “Pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação” (Romanos 10:10). Nós já fomos salvos por meio de nossa fé em Jesus. Uma vez salvos, somos eternamente salvos. Quando o Senhor chegar, definitivamente seremos capazes de entrar no reino dos céus.

 Resposta: Uma vez que estamos salvos, estamos sempre salvos e podemos entrar no reino dos céus. Essa é concepção do homem. Isso não está de acordo com as palavras de Deus. O Senhor Jesus nunca disse que as pessoas entrariam no reino dos céus apenas salvas pela fé. Mas O Senhor Jesus disse que somente aqueles que fazem a vontade do Pai Celestial entrarão no reino dos céus. Somente as palavras do Senhor Jesus têm autoridade e são a verdade. Concepções e imaginações do homem não são a verdade. Não são critérios para entrar no reino dos céus. Sobre a “salvação pela fé” de que falamos, essa “salvação” se refere apenas a ter seus pecados perdoados, não a ser condenado à morte pela lei. Isso não significa que a pessoa que foi “salva” percorra o caminho de Deus, tenha sido liberta do pecado e tenha se tornado santa. Isso não significa que ela possa entrar no reino dos céus. Embora tenhamos sido perdoados do pecado pela fé, nossos pecados ainda permanecem. Ainda podemos pecar e resistir a Deus. Vivemos em um ciclo de pecar e confessar nossos pecados. Como pessoas assim podem entrar no reino dos céus? A Bíblia diz: “E a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12:14). Se disser que os pecadores frequentes podem entrar no reino dos céus, isso não está de acordo com os fatos. Ousa dizer que aqueles homens impuros e corruptos, que pecam com frequência, vivem no reino dos céus? Você já viu uma pessoa má e impura entrando no reino dos céus? O Senhor é justo e santo. O Senhor permitiria que pecadores frequentes entrassem no reino dos céus? O Senhor Jesus uma vez disse: “Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. Ora, o escravo não fica para sempre na casa; o filho fica para sempre” (João 8:34-35). Portanto, podemos ver que aqueles que não se libertaram do pecado não entram no reino dos céus. Se o que vocês dizem é verdade, e quem ganha a salvação pela fé entra no reino dos céus, então por que o Senhor Jesus disse isto? “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”? Por que Ele disse que separaria os bodes das ovelhas e o trigo do joio? Portanto, “aqueles que são salvos pela fé entrarão no reino dos céus” não pode ser verdade! Essa crença é diretamente contradita pelas palavras do Senhor Jesus!

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Como ter fé em Deus

 O que é fé? Muitos irmãos e irmãs no Senhor acham que, enquanto reconhecerem o nome de Deus, persistirem em ler a Bíblia, se reunirem e orarem e, além disso, forem capazes de sacrificar tudo e trabalhar, eles são crentes que têm fé em Deus. De fato, fé verdadeira significa que quando nossa mente e nosso corpo suportam grande sofrimento durante o refinamento ou na adversidade, não entendemos mal ou reclamamos de Deus, mas, sim, podemos obedecer a Deus e perseverar em acreditar e segui-Lo.

Oração,O que é fé? Como tenha fé em Deus?

Dos registros bíblicos, vemos: quando Abraão tinha 100 anos, Deus Jeová deu-lhe um filho, Isaque. Depois que Isaque cresceu, Deus pediu a Abraão que o oferecesse. Embora ficasse triste, Abraão ainda estava disposto a suportar grande dor para devolver Isaque a Deus, obedecendo às orquestrações e arranjos de Deus sem impor condições. Quando Abraão levantou sua faca para matar Isaque, Deus viu seu verdadeiro coração, e assim parou-o em tempo oportuno e preparou um holocausto para ele sacrificar a Deus. Abraão foi chamado de pai da fé pelas gerações posteriores. Outro exemplo é Jó. Ele foi tentado por Satanás: seu gado foi roubado por bandidos, seus servos foram mortos, a calamidade atingiu seus filhos, ele teve feridas doloridas por todo o corpo e sua esposa riu dele e pediu-lhe para renunciar o nome de Deus. Quando enfrentou essas desgraças repentinas, ele suportou a dor em seu corpo e espírito. No entanto, ele não se queixou da retirada de Deus Jeová, mas disse: “Jeová deu, e Jeová tirou; bendito seja o nome de Jeová” ( Jó 1:21). Ele deu testemunhos fortes e ressonantes de Deus, que envergonhou e derrotou Satanás. Vendo a fé de Jó Nele, Deus abençoou-o duplamente, concedendo-lhe mais gado, ovelhas e lindos filhos. E finalmente Jó morreu, cheio de dias. Abraão e Jó são modelos de fé e são dignos de emulação por cada um de nós, crentes no Senhor.

Dos testemunhos de Abraão e Jó, podemos ver que, quando Deus os abençoou, eles acreditaram que tudo o que o homem possui se deve às bênçãos de Deus; por isso, agradeceram a Ele e O adoraram; quando as provações de Deus aconteceram com eles, embora não entendessem e sentissem dor, eles ainda obedeceram a Deus e não tiveram nenhuma queixa. Só isso é fé verdadeira em Deus e é também o coração sincero do homem para com Ele. Assim como as palavras de Deus dizem: “A que se refere esta palavra, ‘fé’? A fé é a crença genuína e o coração sincero que os humanos deveriam possuir quando não podem ver nem tocar algo, quando a obra de Deus não está alinhada com as noções humanas, quando está além do alcance humano. Essa é a fé da qual Eu falo. As pessoas necessitam de fé durante períodos de dificuldade e refinamento e, de fato, a fé é algo que é seguido pelo refinamento; refinamento e fé não podem ser separados.

Então, como podemos desenvolver a verdadeira fé em Deus? Isso requer que vivamos e valorizemos na prática a obra de Deus em nossa vida diária. Quando somos capazes de entender a maestria, orquestrações e arranjos de Deus para nossa vida e a autoridade e atos Dele, e temos um genuíno entendimento Dele através desses atos, não importa se a obra de Deus não esteja de acordo com nossas concepções, ainda seremos capazes de manter nossa fé em Nele. Assim como Jó: ele só ouviu falar de Deus, mas nunca O viu. No entanto, ele pôde conhecer a soberania de Deus e ver a Sua justiça em todas as coisas. Por exemplo: a fortuna e o infortúnio do homem, quanto dinheiro alguém possuiria e quantos filhos teria na vida – ele sabia que tudo isso estava sob a soberania de Deus, apesar dos planos e cálculos do homem; ele viu quem era mal e punido por Deus, quem era bondoso e recebia a graça e as bênçãos de Deus. Como Jó havia experimentado a soberania e a justiça de Deus em sua vida, ele tinha algum entendimento de Deus e desenvolveu verdadeira fé Nele; ele não fez exigências a Deus e achou que deveria aceitar e obedecer às orquestrações e arranjos Dele. Quando as tentações de Satanás vieram sobre ele, embora estivesse triste, ele sabia que todas as coisas de que desfrutava haviam vindo de Deus e não haviam sido conquistadas por seu próprio trabalho árduo, e que se Deus quisesse recuperá-las, ele não deveria reclamar ou entender Deus mal, ao contrário, deveria obedecer-Lhe. Assim, Jó deu um testemunho retumbante de Deus diante de Satanás e foi aceito por Deus.

Portanto, se quisermos desenvolver a verdadeira fé em Deus como Abraão e Jó fizeram, precisamos vivenciar a obra de Deus em nossa vida diária. Somente quando vivenciamos a orientação, apoio, ajuda, castigo e disciplina de Deus e entendemos que o que Ele faz em nós é todo o Seu amor e salvação, teremos verdadeira compreensão Dele, apreciaremos Sua onipotência e sabedoria e saberemos ainda mais que Seu caráter justo é inviolável pelo homem. Quando esse tempo chegar, teremos um coração de reverência a Deus e, como resultado, desenvolveremos a verdadeira fé Nele.

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Profecias Bíblicas: o reino de Deus está na terra

 


Profecias bíblicas: o reino de Deus está na terra

Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
Mateus 6:9-10


E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: O reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.
Apocalipse 11:15


Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem.
João 3:13


E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo. E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.
Apocalipse 21:2-4

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Sinais da volta de Jesus: 5 profecias bíblicas se cumpriram recentemente

 

No versículo 12 do capítulo 22 de Apocalipse: “Eis que cedo venho”. O Senhor nos prometeu que Ele voltaria nos últimos dias, então Ele já retornou? Essa pergunta realmente é muito importante para nós cristãos, então como, exatamente, podemos saber se o Senhor realmente retornou ou não? Encontraremos a resposta aprendendo sobre os sinais da volta de Jesus.

Conteúdos:

1. Os sinais da volta de Jesus (I): A ocorrência de todos os tipos de desastres

2. Os sinais da volta de Jesus (II):  A restauração de Israel

3. Os sinais da volta de Jesus (III): O evangelho será pregado em cada canto do mundo

4. Os sinais da volta de Jesus (IV): A iniquidade se multiplicará, e o amor dos crentes esfriará

5. Os sinais da volta de Jesus (V): A aparição de falsos cristos e falsos profetas


Sinais da volta de Jesus

Os sinais da volta de Jesus (I): A ocorrência de todos os tipos de desastres

Um dos sinais da vinda de Jesus é que desastres ocorrerão em todo o mundo. Assim como Mateus 24: 6-8 diz: “E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai não vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores” (Mateus 24:6-8). Nos últimos anos, os desastres estão ficando cada vez piores em todo o mundo – terremotos, incêndios, fomes e pragas ocorrem com freqüência e são generalizados; o mundo está em constante revolta e turbulência, com guerras, violência e ataques terroristas em ascensão. Por exemplo, a pneumonia infectada por coronavírus, que ocorreu em Wuhan, China no final de 2019, se espalhou para muitos países ao redor do mundo, causando uma situação séria. Os Estados Unidos viram um surto de gripe mortal, que resultou em muitas mortes. Os incêndios florestais na Austrália duram vários meses desde setembro de 2019, causando danos e perdas significativos. A África Oriental sofreu sua pior invasão de gafanhotos do deserto em 25 anos, o que levou à crise alimentar em muitos países africanos. Em novembro de 2019, a pior enchente em 50 anos atingiu Veneza, Itália, com 80% da cidade inundada. No início de 2020, uma nevasca raramente vista em um século atingiu Newfoundland, Canadá. Chuvas torrenciais inundaram a Indonésia. Houve também terremotos nas Ilhas Curilas, em Elazig, Turquia, no Caribe, perto de Cuba, e em outros lugares. É precisamente a frequência desses desastres que serve como um lembrete para a humanidade nos últimos dias de Deus, e a partir deles podemos ver que essa profecia bíblica há muito se cumpre e que o Senhor voltou.

Os sinais da volta de Jesus (II): A restauração de Israel

Mateus, capítulo 24, versículos 32 a 33, diz: “Aprendei, pois, da figueira a sua parábola: Quando já o seu ramo se torna tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, mesmo às portas”. Como todos sabemos, a figueira cujas folhas brotam é uma referência à restauração de Israel. Israel foi restaurado em 14 de maio de 1948. Essas escrituras nos dizem que, quando virmos Israel restaurado, o Filho do homem estará à porta. Hoje em dia, passaram-se várias décadas desde a restauração de Israel, portanto, o Senhor não retornou há muito tempo? Está muito claro que os sinais da vinda do Senhor Jesus já apareceram.

Os sinais da volta de Jesus (III): O evangelho será pregado em cada canto do mundo

Mateus, capítulo 24, versículo 14, diz: “E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.” “Este evangelho […] será pregado no mundo inteiro” significa que, quando o mundo inteiro tiver ouvido o evangelho do Senhor Jesus, Cristo virá. (Isso não significa que cada pessoa individual tenha ouvido o evangelho ou que cada pessoa creia em Cristo.) Quando o Senhor Jesus foi pregado à cruz e completou Sua obra de redenção, o Espírito Santo começou a guiar os discípulos e apóstolos para que dessem testemunho do Senhor Jesus. Desde então, o evangelho do Senhor tem se propagado gradativamente através de todo tipo de canais, como rádio, internet, livros, panfletos evangélicos ou o evangelismo dos crentes. O cristianismo se estabeleceu pelo mundo inteiro, e muitos países até têm o cristianismo como sua religião nacional. Há muito, os cristãos também se espalharam pelo mundo, e até existem muitos que aceitam o evangelho do Senhor Jesus na China, que é governada por um partido político ateu; há muito, o evangelho do Senhor Jesus se espalhou até aos confins do mundo. Queridos irmãos e irmãs, pensem um pouco sobre isso: que nação, que região no mundo jamais ouviu o evangelho do Senhor Jesus?

Os sinais da volta de Jesus (IV): A iniquidade se multiplicará, e o amor dos crentes esfriará

Mateus, capítulo 24, versículo 12, diz: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.” Atualmente, a iniquidade está aumentando no mundo da religião, e ele está agora sem a obra do Espírito Santo ou a presença de Deus. Mesmo que alguns pareçam ter uma crença fervorosa, eles continuam a seguir a senda do mundo. A cobiça de riquezas está amplamente difundida entre os crentes, alguns vendem todo tipo de bens em suas igrejas, alguns entram no mundo dos negócios, e alguns têm fábricas e se ocupam fazendo dinheiro. Não pensam em trabalhar para o Senhor e vivem enredados em emaranhamentos mundanos. Quando pastores e presbíteros pregam, eles se concentram apenas em explicar conhecimento bíblico e teorias teológicas em vez de pregar as palavras do Senhor; eles não dão testemunho do Senhor nem O exaltam e não levam os crentes a buscar a entender a vontade do Senhor. E, assim, acabam levando seus ouvintes para o conhecimento bíblico, e seu rebanho se distancia cada vez mais de Deus; alguns pastores e presbíteros lutam entre si e se envolvem em disputas invejosas ao ponto de até formarem grupos, dividindo-se em facções e gangues, envolvendo-se em má-conduta sexual e não tendo um coração que teme a Deus em nada. Essas coisas inevitavelmente nos lembram do fim da Era da Lei, quando o templo, que anteriormente estivera cheio da glória de Jeová, ficou desolado, os sacerdotes faziam sacrifícios pobres e o templo se transformou em um mercado. Existe alguma diferença entre as igrejas de hoje e o templo no fim da Era da Lei? Isso nos mostra que os sinais da vinda do Senhor Jesus já apareceram e que o Senhor Jesus retornou.

Os sinais da volta de Jesus (V): A aparição de falsos cristos e falsos profetas

Marcos, capítulo 13, versículo 6, diz que, quando os discípulos perguntaram ao Senhor Jesus quais sinais haveria de Sua segunda vinda nos últimos dias, O Senhor Jesus disse: “Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu; e a muitos enganarão.” E está registrado em Mateus, capítulo 24, versículo 24: “Porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.

O Senhor profetizou que, quando Ele retornasse nos últimos dias, apareceriam falsos cristos e falsos profetas. Ao longo dos últimos anos, falsos cristos e falsos profetas têm aparecido um após o outro em países como a China, a Coreia do Sul e o Japão. Eles se chamam de Cristo e não só tentam se fazer passar com o nome de Jesus, mas também tentam imitar os sinais e as maravilhas do Senhor Jesus, curando os enfermos, expulsando demônios etc. A partir da aparição de tantos falsos cristos, podemos ver que essa profecia referente ao retorno do Senhor Jesus foi cumprida, pois quando cristos falsos aparecem, o verdadeiro Cristo já veio. Neste momento, deveríamos tomar ainda mais a iniciativa e buscar a aparição e a obra de Deus. Talvez alguns irmãos e irmãs digam: “Agora tantos falsos cristos e falsos profetas têm aparecido. Se tomarmos a iniciativa de buscar e investigar, o que devemos fazer se formos enganados?” Mas se não buscássemos e investigássemos a aparição e a obra de Deus porque estamos com medo de sermos enganados, não saberíamos que o Senhor retornou, e isso não tornaria ainda mais provável sermos abandonados? Não estaríamos deixando de comer porque temos medo de engasgar e perdendo muito para salvar um pouco? Isso nos mostra que adotar uma atitude de não ouvir nada, ver nada e tocar nada em relação a todos que pregam a vinda do Senhor por medo de sermos enganados é tolo. Se quisermos acolher o retorno do Senhor Jesus, então é crucial sabermos diferenciar entre falsos cristos e o verdadeiro Cristo. Apenas assim podemos acolher o Senhor e não ser enganados. Quais, então, são as características de um falso cristo? O Senhor Jesus disse: “Porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios”. Com base nas palavras do Senhor, podemos ver que os aspectos principais de falsos cristos são: eles só conseguem realizar alguns sinais e maravilhas simples e pregam falácias que parecem ser verdadeiras, mas que, na verdade, são falsas para enganar as pessoas; eles são completamente incapazes de expressar qualquer verdade para resolver o problema da humanidade de pecar e confessar e não conseguem salvar a humanidade de sua própria corrupção, porque a essência dos falsos cristos é a de espíritos maus extremamente perversos e porque são totalmente desprovidos de verdade. Apenas Cristo é a verdade, o caminho e a vida; apenas Cristo pode expressar a verdade, mostrar-nos o caminho e nos prover com vida. Todos aqueles que não podem expressar a verdade para prover para nós e só conseguem demonstrar alguns sinais e maravilhas simples são falsos cristos — esse é o princípio fundamental para distinguir falsos cristos do Cristo verdadeiro. Com as palavras do Senhor como nosso fundamento, não precisamos ter medo de sermos enganados. 

Os fatos acima mencionados nos mostram que os sinais da vinda do Senhor Jesus já apareceram — o Senhor Jesus retornou. Muitas pessoas, porém, certamente perguntarão: “Se o Senhor retornou, por que não o acolhemos ainda?” Alguma vez você já se perguntou se há algo de errado na forma como praticamos o acolhimento do retorno do Senhor? Quando se trata do retorno do Senhor Jesus, muitas pessoas fazem a proteção contra falsos cristos a sua prioridade número um. Elas se agarram a suas concepções e imaginações e acreditam que todos que testificam o retorno do Senhor são falsos, e não dando qualquer atenção a como ser uma virgem sábia e a como ouvir a voz de Deus. Como podemos acolher o Senhor praticando dessa forma? O Senhor Jesus disse: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem” (João 10:27). “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Lucas 11:9). “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. […] Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus” (Mateus 5:3, 8). O Senhor é fiel e, contanto que cultivemos um coração que busca, investiguemos proativamente a aparição e a obra do Senhor nos últimos dias, ouçamos com sinceridade a voz do Senhor e vejamos se esse caminho tem qualquer expressão da verdade e se ele pode ou não nos prover com vida, o Senhor certamente nos guiará para reconhecer Sua segunda vinda!

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